Joalheria de Arte

A joalheria da antigüidade era representada por amuletos. A contemporânea é orientada por símbolos culturais e poéticos, de acordo com os desenvolvimentos em todos os setores de arte que, por sua vez, provém dos processos de evolução do homem. Essencial na poesia, a metáfora é a linguagem das imagens. Símbolos e metáforas diferem, mas se interligam, ao evocar e narrar. Para se avaliar a estética de uma jóia, que lida com as questões das artes liberais, considera-se a essência do design, buscando por estruturas poéticas tanto na concepção, quanto na composição da peça, e por elementos metafóricos ou simbólicos significativos. Na joalheria, materiais alternativos são experimentados na medida em que reafirmam as intenções nas mensagens artísticas. A primeira grande mostra de jóias contemporâneas foi em 1961 no Goldsmiths’ Hall de Londres. Essa exibição deu impulso ao movimento de que o uso de recursos alternativos na joalheria não se traduz em insignificância artística. Verificava-se na época, quanto mais valorosa fosse uma gema, menos imaginativa e estética era sua cravação, visando fins lucrativos. Falta de ouro e outros materiais preciosos na Alemanha Oriental, fizeram com que seus artistas recorressem aos sintéticos e reciclados para compor suas peças, como ocorrera no período Art Nouveau e Déco. O surgimento de algumas galerias só para jóias de arte foi oportuno, coincidindo com a atribuição de qualidades formais a essa joalheria.

Editorial MAQUINISTA






















































Ficha Técnica:
Jóias - Inês Martins
( inesdesigner@hotmail.com )
Maquiagem - Siomara Bittencourt
( siomara_bittencourt@hotmail.com )
Produção de Moda - Roberta Déda / Siomara Bittencourt
( robertadeda@gmail.com )
Suspensório - AL-G. Alexandre Guimarães
Modelo - Maria Paula Marocci.
Fotógrafa - Lara Lins.

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